domingo, 12 de dezembro de 2010

Migração

Gente, vamos migrar aos poucos para http://www.arevolucadoamor.blogspot.com/. Gerenciar os dois blogs está difícil, então, vou manter aquele e fechar este. Visitem e sigam a Revolução. Lá, além das críticas teremos reflexões, pensamentos, trechos, poesia. Blogaremos bastante naquele local!

E visite meu primeiro livro virtual! "Meu Lar é Onde Estão Meus Sapatos" e veja uma coletânea de pensamentos sobre ser um ser humano que tem relevância no meio da humanidade. Todos empreendemos uma viagem em busca de nós mesmos. Acompanhe a minha ali.

Acompanhe A Revolução do Amor e não perca tudo o que você tinha aqui no Web Benção!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SBB lança Variantes textuais do NT Grego‏

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) investe mais uma vez no segmento de obras acadêmicas, com o lançamento da obra Variantes textuais do NT Grego, de Roger L. Omanson. Baseado no texto grego das Sociedades Bíblicas Unidas, 4ª edição, este livro acompanha O Novo Testamento Grego (SBB, 2009), explicando os cerca de 1400 pontos do texto em que há variantes textuais, listadas no aparato crítico, ao pé da página. Trata-se de uma ampliação, atualização e simplificação do livro Comentário Textual, escrito há mais tempo pelo renomado biblista Bruce Metzger, e que apenas pode ser lido em inglês ou em sua tradução ao espanhol. O autor deste trabalho é Roger Omanson, um dos consultores de tradução das Sociedades Bíblicas Unidas, à qual está ligada a SBB.

Nesta obra, Omanson inseriu também uma série de notas que tratam da segmentação, isto é, lugares em que diferenças da acentuação (paroxítona ou oxítona, por exemplo) ou de pontuação (ponto ou ponto de interrogação, por exemplo) resultam em diferenças de tradução. Um dos méritos de Omanson foi adaptar o comentário de Metzger às necessidades dos tradutores do Novo Testamento, que muitas vezes não são especialistas em crítica textual. O autor procura apresentar um assunto altamente técnico numa linguagem o menos técnica possível.

Por dirigir-se a tradutores, Omanson mostra como as diferenças entre o texto e as variantes se refletem em diferentes traduções no Novo Testamento. O livro foi traduzido ao português e, nesse processo, foram introduzidas referências a traduções para este idioma, como as edições de João Ferreira de Almeida, Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), Nova Bíblia de Jerusalém e a tradução da CNBB, entre outras. Para ler e estudar esta obra com real proveito é indispensável ter em mãos O Novo Testamento Grego.

Pastores, que se valem do texto grego para preparar seus sermões e estudos bíblicos, e estudantes de Teologia e da Bíblia, que querem aprofundar seu conhecimento dos originais bíblicos, têm nesta obra um material auxiliar para seus estudos.

Recursos
· Introdução sobre a prática da crítica textual do Novo Testamento
· Bibliografia
· Abreviaturas

Descrição do produto
Título: Variantes textuais do NT Grego
Código: EA983VTNT.
Formato: 17,0 x 23,5 cm.
Páginas: 624.
Encadernação: capa dura vinho.
Preço: 79,90.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Deus é meu camarada

As diferentes visões de quem é Deus para cada pessoa são muito importantes. Alguns o veem como um pai amoroso, outros, como um juiz violento, mas poucos o veem como Ele deve querer ser visto.

Deus é nosso amigo.Ele nos quer sem as pressões de ter que satisfazer seus gostos e desejos, livres da necessidade de deixa-Lo feliz.

Deus é meu camarada fala de forma heterodoxa sobre este Deus amigo, que quer ajudar cada um de nós em nossas vidas. Um Deus bem humorado que quer participar de nossas decisões, das menores as maiores.

Cyril Massarotto não é um autor experiente. Muitas vezes seu texto é supérfluo, insosso e sem graça. Literatice, eu diria. Mas é justamente nos momentos de maior mesmice do texto que Cyril surpreende e traz novos elementos a trama.

A história acompanha um homem no auge de seus trinta anos que trabalha em uma sex-shop e não tem grandes expectativas de vida. Porém, um dia ele recebe a visita de Deus e tudo pode mudar a partir de então.

O Deus apresentado pelo autor é irônico, amargo, mau humorado e alegre ao mesmo tempo. Gosta de piadas de mau gosto e de constranger o protagonista. Mas também é um Deus generoso, que quer compartilhar seu tempo e seu conhecimento com alguém. O protagonista tem algo que Deus não pode falar, aquilo que fez com que fosse escolhido para esta amizade, algo que o diferencia dos demais seres humanos.

Quando descobrimos o que é este algo, vemos que todos nós podemos ser este amigo para Deus. A grande descoberta do grande segredo mostra que o que nos faz diferentes é exatamente aquilo que nos iguala. Nosso cotidiano faz de nós pessoas especiais e nos prepara para viver as experiências mais extraordinárias da vida, como conhecer seu grande amor, ter um filho, enfrentar as dificuldades da vida.

Deus é meu camarada é um elogio a vida cotidiana, escrito de forma irregular, mas realista, dando ao Deus de cada um de nós uma forma mais humana, e, por isso mesmo, mais divina.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Novo trabalho de Diane Birch no I-Tunes



No Brasil ainda tem pouca gente que a conhece, mas quem conhece sabe que ela é surpreendente. A jovem Diane Birch já tem uma carreira consolidada nos Estados Unidos com seu som meio folk com inspiração na soul music dos anos 7o vem se destacando no cenário Indie mundial desde o lançamento de seu disco Bible Belt em 2009.

E no dia 07 de Dezembro ela lança seu novo trabalho no I-Tunes. The Velvet Age é uma coletânea de covers de bandas góticas, som que ela gostava durante a adolescência, quando andava por cemitérios ao lado de seu amigo imaginário Valentino.



Três faixas do novo trabalho já foram disponibilizadas na rede e mostram que Diane não quer mudar seu estilo, mas apura-lo cada vez mais. Sua voz está mais pua e os arranjos continuam com a complexidade inerente ao seu trabalho em Bible Belt. A menina manda muito bem deixando os sucessos de The Cure, Sisters of Mercy e outros meio country e meio pop.

A impressão que me deu é que são músicas de estrada, para serem tocadas durante uma viagem, fazendo companhia. São músicas que transitam entre suas próprias origens e algo novo, uma nova interpretação, leitura, para estas músicas já consagradas.

Diane Birch w/ The Phenomenal Handclap Band - Bring On The Dancing Horses by dianebirch


Diane Birch w/ The Phenomenal Hand Clap Band - Kiss Them For Me by dianebirch

terça-feira, 30 de novembro de 2010

SBB lança site voltado para o Dia da Bíblia

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) acaba de lançar um site totalmente dedicado ao Dia da Bíblia. Para comemorar a data – que sempre cai no segundo domingo de dezembro –, a SBB, sugere o tema “Bíblia na Família” e está incentivando as igrejas cristãs a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia. O endereço www.diadabiblia.org.br foi criado para servir as igrejas, disponibilizando informações e materiais que podem ser utilizados em todas as comemorações.

Em 2010, o foco especial está no programa da SBB “A Bíblia e a Família” e as ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças. “A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas”, afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.

Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site, há ainda outros materiais para download, como vídeo, poesias e mensagens.
Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: “No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família”. “Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras”, destaca o coordenador da campanha.

O Dia da Bíblia – Criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado no Brasil em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em 1948. Graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela SBB, as comemorações se intensificaram e diversificaram, passando a incluir a realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e ampla distribuição de Escrituras – formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Seu Nome é Jesus - Uma conversa íntima sobre o criador do universo

Ler Max Lucado é como sentar com ele em uma varanda e ouvi-lo falar. Eu já disse isso, mas nunca é demais lembrar. A simplicidade com que fala de todos os assuntos, a riqueza das histórias que tem para contar nos fazem querer estar sempre próximos de alguém como ele, alguém que, com palavras, consegue inpirar-nos a mais.
Max discorre sobre qualquer assunto. Do nascimento de crianças à morte do irmão (Sem Medo de Viver – Thomas Nelson – 2009), da criação do mundo ao apocalipse, de felicidade e tristeza, da dor a alegria, Max fala sobre tudo, com clareza, riqueza e exemplos edificantes.
Mas, acima de tudo, Max fala sobre seu melhor amigo. Max fala sobre Jesus.
Em “Seu nome é Jesus” (Editora Mundo Cristão – 2010) ele fala sobre este homem, este Deus, este mistério que a humanidade não compreende por meios racionais, mas apenas pela sobrenaturalidade da fé.
A pessoa de Jesus estás no centro da discussão do livro. Quem era? O que o levava a ser quem era? Porque era diferente? Mas, como sempre, Max não foca diretamente nele, e sim nas pessoas que estão a sua volta. A ideia central é que, quando se é tocado por Jesus, é impossível que sua vida continue do mesmo jeito.
Jesus, para Max Lucado, é um homem que aposta nas pessoas. Um Deus generoso, que dá mais uma chance. Ele não tem que ser compreendido, mas vivido. Não tem que ser idolatrado, mas adorado em espírito e verdade. Jesus tem um sabor doce, como vinho, que antes era água, mas que, como foi tocado por Ele, nunca mais seria o mesmo.
Temos que parabenizar, também, a forma como o livro é apresentado. Seu formato mais quadrado, capa dura, com uma sobrecapa e papel excepcional, imagens bem selecionadas e editoração gráfica belíssima faz com que um livro de textos curtos, extraídos de outros livros, fique ainda mais interessante e coerente, dando ao volume a sua devida importância. Presente de natal? Certamente a melhor escolha!

Seu nome é Jesus
Max Lucado
Editora Mundo Cristão
Se você quiser adquirir, com preços especiais, clique aqui

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Colaboração

Leitores deste Blog, olá a todos!

Agora, além de escrever aqui no Webbenção e na Revolução do amor, também estou colaborando com o site http://www.fiqueligado.com.br/ com críticas literárias e cinematográficas. Não percam!

Esta semana, crítica de RED: Aposentados e Perigosos
Semana que vem, Senna e muito mais!

Sigam-me no twitter! @joothiago

Espero por vocês lá!

João Thiago

The Runaways, ou Cherry Pie.




Eu só conseguia pensar nesta música assim que saí da exibição de The Runaways. Cherie Currie, a vocalista do primeiro grupo de rock de mulheres, representada por Dakota Fanning no filme sobre a banda, era uma explosão sexual nos anos 70, um ícone da busca da mulher pela libido perdida depois de tantos anos de repressão do desejo.
Desejo, aliás, é o que move a história contada no filme. Com roteiro inspirado no livro de Cherie, vemos meninas que querem ser estrelas do rock. Cada uma tem seus motivos para se levar por este desejo, mas o filme se concentra em apenas duas delas. Uma é Cherie, a outra é a segunda mulher a entrar para a história do Rock and Roll: Joan Jett.
Joan é mais que uma adolescente rebelde. No filme ela é um gênio da música ainda em estado bruto, em busca de uma voz própria. Sua música, sua sexualidade são um caminho de descobertas. As drogas abrem novos horizontes, mas não são seu foco. Seu foco é sua guitarra, que ela usa como veículo explosivo, mais bomb que a Cherry Bomb da música que tocam. Joan quer criar, quer que sua força esteja na música que produz, não no sucesso que tem.
Cherie é linda. Não precisaria de mais nada além disso, mas tem muito. É uma menina da Califórnia que quer mais do que trabalhar em lanchonetes como a irmã gêmea. Ela quer sucesso, quer fugir. Os olhos de Dakota Fanning borrados de maquiagem olhando para cima refletem bem o caminho que escolheu. A fuga, não o amor à música, a levou ao seu destino.



Cherry Bomb, cantada no Japão, com Cherie vestida de lingerie é emblemática. A cena, no filme, não é uma reprodução fiel do que aconteceu no palco naquele dia, um recurso usado ad nauseam (que quer dizer cansativamente, crianças) pelos diretores de filmes sobre bandas, mas reproduz toda a efervescência hormonal das Runaways e, especialmente, de Cherie Currie.
Ela era uma máquina de gerar desejo.  I’m a blond bombshell, diz em Dead End Justice. Jailbait, chave de cadeia. Esta energia, este poder, esta voz estridente cantando com vontade de gozar (é o que diz o produtor enquanto elas ensaiam) são a melhor reprodução do que era a vontade daquela geração. Todas queriam ser Cherry Bombs arround the world, baby.
Os homens? “I Wanna Be Your Dog”, era o que eles cantavam.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bíblia de Revelação Profética

Eu já a tive uma vez. Tornou-se presente a um discípulo especial. Senti falta de seus estudos. A profecia sempre é algo que nos atrai, sendo cristãos ou não.

A maioria das pessoas quer entender o que nos espera no futuro. Alguns buscam cartomantes e métodos esotéricos para conseguir informações. Outros buscam na Palavra de Deus as respostas para tais questões.

A Bíblia de Revelação Profética (SBB - 2010) quer dirimir algumas destas questões. Organizada por John C. Hagee já foi lançada no Brasil anos atrás pela editora Atos com o nome de Bíblia de Estudos de Profecias. Lembro que foi uma febre na época. Todos tinham uma.

Como a editora saiu do mercado, a SBB achou por bem retraduzir os estudos, atualizar o layout, modernizar a bíblia como um todo. A tradução escolhida para o texto bíblico foi a Revista e Corrigida (a melhor tradução em português, na opinião deste crítico), visto que, para o estudo bíblico das profecias referentes ao final dos tempos, é necessário um texto fiel ao máximo para que palavras não tomem duplos sentidos.

Os estudos, aliás, estão todos lá. No aspecto do conteúdo objetivo não houve mudanças. O grande momento desta bíblia são os quadros temáticos com as questões mais importantes sobre a profecia, as grandes promessas de Deus e um estudo devocional dos Salmos chamado Pérolas para a Vida Diária, que trata de problemas contemporâneos com uma visão bíblica e profética que vale a pena estudar.

Ter esta bíblia de volta é a resposta a expectativa do grande público. Um dos best sellers do estudo cristão contemporâneo não podia ficar fora do mercado. Afinal, as perguntas sobre o que nos reserva o tempo de Deus sempre nos incomodaram e ter uma arma para estudar este tempo é um benefício do qual nenhum cristão pode ser privado.

Bíblia de Revelação Profética

Recursos:

Texto bíblico ARC
Letras vermelhas
Introdução e esboço a cada livro bíblico
Quadros temáticos (As 20 questões mais importantes sobre profecia; Pérolas para a vida diária; Grandes promessas de Deus; A grande salvação de Deus; Evidências; Porta-vozes de Deus; Alfa e Ômega; Quadros ilustrados e gráficos; Notas de estudo)
Notas e referências
Índice temático
Cronologia do AT
Introdução à descrição visual da Bíblia
Cronologia Bíblica
Profecias messiânicas cumpridas em Jesus Cristo

Descrição do Produto

Título: Bíblia de Revelação Profética
Código: ARC082BRPLV
Formato: 17,0 x 23,5 cm
Páginas: 1.680
Encadernação: capa em couro bonded impressa
Preço: R$ 89,90.

Informações sobre pontos de venda podem ser obtidas pelo 0800-727-8888


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

JESUS: MAIS QUE UM NOME, UMA PESSOA


Agora que nos aproximamos novamente do Natal, as pessoas, mesmo não se dando conta, “esbarram” numa pessoa chamada Jesus Cristo e as perguntas recorrentes voltam: “Por quê? Pra que Jesus?”


Jesus foi a mais influente personalidade de toda a história humana. Tanto para os que creem ou não, são inegáveis sua missão e seu legado para a humanidade. Incrível pensar que alguém nascido há mais de dois mil anos continue presente em diversas esferas de nossa sociedade e o impacto de seus ensinamentos ultrapasse os dois bilhões de cristãos, atingindo em alguma dimensão cada habitante do planeta.

Divinamente humano, mas extraordinariamente comum. É assim que o autor Max Lucado define Jesus Cristo em seu novo livro “Seu Nome é Jesus” (Editora Mundo Cristão), no qual apresenta a vida de Cristo desde o seu nascimento até a ressurreição, por meio de ilustrações belíssimas, com paisagens naturais e elementos da criação, impressas em papel de alta qualidade, com capa dura, em um box especial para presente. A vida de Jesus Cristo vai se descortinando em cada página, nas quais Lucado busca revelar ao leitor o lado espiritual e humano de Jesus.

Para o autor, Jesus não pode ser considerado simplesmente um bom mestre. “Suas declarações são demasiadamente ultrajantes para limitá-lo à companhia de Sócrates ou Aristóteles. Também não podemos categorizá-lo como mais um dos muitos profetas enviados para revelar verdades eternas. Suas próprias declarações eliminam essa possibilidade”, afirma Lucado. O período histórico no qual Jesus Cristo está inserido é a Idade Antiga (4.000 a.C. até 476 d.C.). A vida de Cristo é envolta em mistérios e imprecisões. Jesus não deixou documentos escritos do próprio punho. Sua passagem pelo planeta também deixou poucos vestígios arqueológicos e documentais.

Porém a História de Cristo é uma das mais conhecidas no mundo, principalmente no ocidente, onde a história se divide em A.C e D.C. Desde então, o Cristianismo cresceu assustadoramente e os primeiros cristãos marcaram a História do período final da Idade Antiga.

Nenhuma religião deixou tamanho legado para a humanidade. Jesus Cristo transcendeu a religião judaica e transformou o mundo para sempre e ainda hoje transforma a vida daqueles que o permitem.

Este livro nos convida a descobrir quem é Jesus. Ele era e é tangível, acessível e alcançável, completamente humano e completamente divino. Estas são algumas das afirmações que Lucado faz.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SBB promove confraternização com pastores

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) promoverá, no dia 22 de outubro, o VI Café de Confraternização com Pastores da Grande São Paulo, que tem como objetivo divulgar os materiais alusivos ao Dia Bíblia de 2010. O encontro será realizado no Museu da Bíblia, em Barueri (SP), às 08h30. São aguardados pastores e lideranças religiosas da Grande São Paulo, que serão recepcionados com um café da manhã.

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia de 2010 terá como tema “A Bíblia na Família”. Para comemorar a data, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) incentivará as igrejas a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia, tendo como foco especial o programa da SBB “A Bíblia e a Família”. As ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças. “A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas”, afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.

Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: “No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família”. “Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras”, destaca o coordenador da campanha.

Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações – que serão apresentados durante a Confraternização no Museu da Bíblia –, estão modelos de camisetas, cartazes, envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site www.sbb.org.br, haverá ainda outros materiais para download, como músicas, poesias e mensagens.

Confraternização com Pastores e divulgação dos materiais para o Dia da Bíblia

Data: 22 de outubro de 2010

Local: Museu da Bíblia

Horário: das 08h30 às 11h30

Inscrições e informações: relacionamento@sbb.org.br ou pelos telefones (11) 3474-5828 e 0800 727 8888.

O Dia da Bíblia – Criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado no Brasil em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em 1948. Graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela SBB, as comemorações se intensificaram e diversificaram, passando a incluir a realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e ampla distribuição de Escrituras – formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

O Programa A Bíblia e a Família – Esse programa visa oferecer apoio espiritual e assistencial a pessoas em situação de risco social. O programa busca o fortalecimento da família, maternidade, infância, adolescência e velhice, por meio, principalmente, da distribuição gratuita de literatura bíblica. Desenvolvido em parceria com organizações governamentais e não governamentais, o programa também dá apoio a eventos de promoção à cidadania. Com isso, contribui para o fortalecimento psicológico e espiritual do beneficiado, além de estimular a união familiar. É desenvolvido por meio de dois projetos: o Família e Cidadania e o Terceira Idade.

sábado, 9 de outubro de 2010

Magneto: Testamento


Desde Maus eu ficava me perguntando quando iam tocar tão profundamente no assunto do holocausto em uma revista em quadrinhos. Fizeram em Magneto: Testamento uma seca homenagem aos sobreviventes do maior massacre sistematizado que já ocorreu. Milhões de Judeus morreram durante a segunda guerra mundial e falar sobre isso ainda é um tabu, de certa forma. Hoje temos Ahrmadinejad negando publicamente o holocausto, papas pedindo desculpa pelos erros dos alemães, um cenário propício para uma discussão sobre os males gerados por este evento de dimensões mundiais. Uma discussão que precisa ser feita em todas as áreas.

Nos quadrinhos não é diferente. Então, pegamos o vilão mais carismático da história da Marvel, um vilão que tem uma história que envolve este momento. Magneto, o homem que vive pro valores segregacionistas e que, paradoxalmente, é sobrevivente da segregação racial.

O ponto de partida é o jovem Max Eisenhardt, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz/Birkenau e futuro Magneto, o jovem Max tem facilidade para encontrar ouro no meio do campo de concentração, mas nada que se possa chamar de superpoder. A história não é sobre como ele os ganhou, mas sobre como ele sobreviveu e como viu seu povo sendo dizimado e como isso influenciou sua formação.

Paradoxalmente, no futuro, Magneto será um vilão segregacionista, que acredita na superioridade do Homo Superior, o mutante. Quer usar as mesmas armas das quais foi vítima. Ver esta história dá mais camadas de cinza para o preto e branco do maniqueísmo simplista dos gibis. Eisenhardt é um sobrevivente, alguém que luta para ter o que comer. Por ser um sobrevivente, fica fácil entende-lo quando se tornar Magneto.

Magneto precisa da sensação de pertencimento. Sente-se culpado, de alguma forma, por não ter ajudado mais judeus. Não quer sentir a mesma culpa novamente. Seus atos extremos são fruto da forma como aprendeu a exercer a força. O mais forte sobre o mais fraco, ostensivamente. Proteger seus irmãos mutantes passa a ser um legado, o testamento do título.

A arte é bonita, o texto tem diversas referências históricas que enriquecem a experiência, mas, se não fosse Magneto, seria uma história bastante clichê, com as mesmas reviravoltas de sempre e até alguns buracos de roteiro (como foi mesmo que o pai de Max salvou a vida do oficial nazista?). A identificação com Eisenhardt não é difícil, já que é um personagem deveras carismático. Quem não gosta do sobrevivente? Quem não gosta do garoto que quer salvar a garota? Quem não gosta do judeu que luta para sobreviver ao holocausto?

No final, se queremos conhecer Magneto, esta é uma história de base bastante forte. Porém, se buscamos algo novo sobre Auschwitz/Birkenau, este não é o lugar certo para procurar, já que a história é contada do ponto de vista de sempre: o sobrevivente que deixa um legado. Sou mais Maus, obviamente.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Entrevista: Catia Ana de O Diário de Virgínia

Sua arte é a junção da delicadeza com uma linguagem ousada e dinâmica que transcende o rótulo “quadrinhos”. Seu trabalho tem marcas pessoais muito fortes e uma sensibilidade marcante. Estou falando do trabalho de Catia Ana Baldoíno da Silva, artista que criou o Diário de Virgínia, uma história sobre o medo e nossa relação com ele.


Conversei com a Catia pelo MSN. Falamos sobre medo, trabalho, oportunidades
Web Benção
Esta questão do medo é muito atual. Quantas pessoas a gente conhece que ficam travadas por ele, não é?
Catia Ana
Nossa, acho que todo mundo né? Uma hora ou outra tem que encarar esse nosso amigo.
WB
Você o vê só como uma coisa negativa? Eu vejo que vc tem um carinho especial pelo Mike. Tem o lado positivo do medo, na sua opinião?
CA
Olha, o medo tem seu lado positivo. Faz parte do instinto de sobrevivência humana, precisamos do medo para nos manter vivos. Entretanto, quando ele toma uma proporção onde até as pequenas coisas são difíceis de fazer ele se torna um problema. Acho que o Mike me conquistou como personagem, porque ele é o medo, mas ele também sofre com isso. Ninguém que vive 100% com medo é feliz porque se priva de muitas coisas boas e oportunidades.

WB
Teve alguma ocasião destas com você? Perder oportunidades por causa de medo?

CA
Sim, essa é uma das coisas que tenho em comum com a Virgínia, por causa de ter medo eu sei que perdi muita coisa
WB
Por exemplo...

CA
Acho que especificamente na minha social e amorosa. Engraçado que outras coisas, como com os estudos ou empregos eu tive mais força para enfrentar meus medos.

WB
Acho que todos somos meio assim. Parece que o mundo nos prepara emocionalmente para vencermos profissionalmente, mas não nos relacionamentos.

CA
E para os mais medrosos isso se torna dolorosamente cruel mais tarde...
WB
A que você acha que se deve este seu desenvolvimento diferenciado na área profissional e na área social?

CA
Acho que no meu caso pode ter sido uma escolha, já que eu não me dava bem socialmente, pelo menos profissionalmente eu tentaria me sair melhor.

WB
Tímidos do mundo, uni-vos. Quando surgiu a idéia de criar o Mike, digo, personificar o medo?

CA
Surgiu enquanto eu fazia o "roteiro" do capítulo 1. Tem uma hora que a Virgínia encararia o medo, então eu pensei porque não fazer isso de fato? E depois ele acabou crescendo como personagem. Uma razão disso talvez tenha sido as tirinhas, ele acabou me conquistando com elas.

WB
O nome é inspirado em alguém? ou foi só uma escolha aleatória?

CA
Não me lembro como surgiu o nome. Eu queria um bem simples e fácil de lembrar. Engraçado que nem me lembro quais as outras opções que me surgiram

WB
O que você faz? Como trabalho formal? Trabalha com ilustração mesmo?
CA
Eu me formei em Design Gráfico e hoje sou programadora visual na Universidade Federal de Goiás. O meu trabalho aqui é essencialmente de design, diagramação. A ilustração é mais como um exercício criativo para mim. Tenho vontade de fazer trabalhos profissionais, mas ainda não chegou minha hora

WB
Outro dia vc publicou uma história que escreveu para uma amiga sua, como um livro infantil. já pensou em investir nesta área?

CA
Sim, eu gosto muito dessa área. Só me faltam oportunidades mesmo

WB
Muita gente se identifica com a Virgínia?

CA
Ela é fruto de uma fase meio down na minha vida. Legal que eu nem imaginava que poderia haver tanta idenficação de outras pessoas com ela também.

WB
Mas e a sua relação com a Virgínia. Ela é seu alterego, não é?

CA
Ela é minha porta-voz, já que eu não tive coragem para fazer um quadrinho 100% autobiográfico. Boa parte das bobagens que me afligem estão lá, afligindo ela também. Está sendo uma bela terapia dar vida à ela.

WB
Abre o coração, né?

CA
Demais. Eu sou uma pessoa super introspectiva, então acho que por um pouco das angústias para fora acaba ajudando.

WB
Quando podemos esperar o próximo capítulo da virgínia?

CA
Eu já estou na fase de esboços, a história ficou muito mais longa do que eu imaginava quando pensei nela. Vou tentar dar uma agilizada nesse feriado para tentar publicá-la ainda esse mês.

Abaixo você vê, com exclusividade, os esboços da história e os duendes cafeicômanos.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Lógica, uma amante maldita - Crítica de Logicomix



Você já foi apaixonado por uma pessoa durante tanto tempo, ama suas características, ama quem ela é e, de repente, descobre que ela não é nada daquilo?
Bertrand Russel era assim. E a amante enganadora era a Lógica, assunto de Logicomix - Uma Jornada Épica em Busca da Verdade (Editora Martins Fontes - 2010) que os gregos Apostolos Doxiadis, Christos H. Papadimitriou, Alecos Papadatos e a argelina Annie di Donnanos trazem.
Uma tragédia, como diz Apostolos em uma das diversas autorreferências (bem pontuadas, em que você acompanha o processo de criação da história por dentro da mente dos criadores) que faz durante todo o livro, a história da lógica é a história daqueles que amam a razão e lutam para provar que ela é tudo. Ao longo da vida de Bertie Russel vemos passar outros grandes pensadores que vão, ao longo da história, descobrindo que a lógica não é exatamente infalível, mas uma amante depravada, que hora está entregue aos encantos da razão, hora flerta com a emoção. Cantor, Hilbert, Wittgenstein, todos se entregaram a uma busca infrutífera pensando que, encontrando a raiz da lógica, encontrariam a raiz da matemática e, encontrando a raiz da matemática, explicariam o universo.
Mas o universo é feito de muito mais que simples números e limitada lógica. Wittgenstein foi quem chegou mais perto desta verdade, mas ainda passou a milhas dela. Eles não admitiam nada que não se pudesse explicar ou provar empiricamente. Descendentes da descrença, não sabiam que a lógica é amante caprichosa e suas bases bamboleiam mais que cntura de cabrocha na passarela.
Sim, uma amante caprichosa por quem me apaixonei durante o livro. Estou procurando mais coisas do Russel e do Wittgenstein (especialmente ele...). Será que ao longo dfas vidas eles conseguiram aceita-la como ela é: volátil, escusa e misteriosa?

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