terça-feira, 30 de novembro de 2010

SBB lança site voltado para o Dia da Bíblia

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) acaba de lançar um site totalmente dedicado ao Dia da Bíblia. Para comemorar a data – que sempre cai no segundo domingo de dezembro –, a SBB, sugere o tema “Bíblia na Família” e está incentivando as igrejas cristãs a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia. O endereço www.diadabiblia.org.br foi criado para servir as igrejas, disponibilizando informações e materiais que podem ser utilizados em todas as comemorações.

Em 2010, o foco especial está no programa da SBB “A Bíblia e a Família” e as ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças. “A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas”, afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.

Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site, há ainda outros materiais para download, como vídeo, poesias e mensagens.
Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: “No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família”. “Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras”, destaca o coordenador da campanha.

O Dia da Bíblia – Criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado no Brasil em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em 1948. Graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela SBB, as comemorações se intensificaram e diversificaram, passando a incluir a realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e ampla distribuição de Escrituras – formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Seu Nome é Jesus - Uma conversa íntima sobre o criador do universo

Ler Max Lucado é como sentar com ele em uma varanda e ouvi-lo falar. Eu já disse isso, mas nunca é demais lembrar. A simplicidade com que fala de todos os assuntos, a riqueza das histórias que tem para contar nos fazem querer estar sempre próximos de alguém como ele, alguém que, com palavras, consegue inpirar-nos a mais.
Max discorre sobre qualquer assunto. Do nascimento de crianças à morte do irmão (Sem Medo de Viver – Thomas Nelson – 2009), da criação do mundo ao apocalipse, de felicidade e tristeza, da dor a alegria, Max fala sobre tudo, com clareza, riqueza e exemplos edificantes.
Mas, acima de tudo, Max fala sobre seu melhor amigo. Max fala sobre Jesus.
Em “Seu nome é Jesus” (Editora Mundo Cristão – 2010) ele fala sobre este homem, este Deus, este mistério que a humanidade não compreende por meios racionais, mas apenas pela sobrenaturalidade da fé.
A pessoa de Jesus estás no centro da discussão do livro. Quem era? O que o levava a ser quem era? Porque era diferente? Mas, como sempre, Max não foca diretamente nele, e sim nas pessoas que estão a sua volta. A ideia central é que, quando se é tocado por Jesus, é impossível que sua vida continue do mesmo jeito.
Jesus, para Max Lucado, é um homem que aposta nas pessoas. Um Deus generoso, que dá mais uma chance. Ele não tem que ser compreendido, mas vivido. Não tem que ser idolatrado, mas adorado em espírito e verdade. Jesus tem um sabor doce, como vinho, que antes era água, mas que, como foi tocado por Ele, nunca mais seria o mesmo.
Temos que parabenizar, também, a forma como o livro é apresentado. Seu formato mais quadrado, capa dura, com uma sobrecapa e papel excepcional, imagens bem selecionadas e editoração gráfica belíssima faz com que um livro de textos curtos, extraídos de outros livros, fique ainda mais interessante e coerente, dando ao volume a sua devida importância. Presente de natal? Certamente a melhor escolha!

Seu nome é Jesus
Max Lucado
Editora Mundo Cristão
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Colaboração

Leitores deste Blog, olá a todos!

Agora, além de escrever aqui no Webbenção e na Revolução do amor, também estou colaborando com o site http://www.fiqueligado.com.br/ com críticas literárias e cinematográficas. Não percam!

Esta semana, crítica de RED: Aposentados e Perigosos
Semana que vem, Senna e muito mais!

Sigam-me no twitter! @joothiago

Espero por vocês lá!

João Thiago

The Runaways, ou Cherry Pie.




Eu só conseguia pensar nesta música assim que saí da exibição de The Runaways. Cherie Currie, a vocalista do primeiro grupo de rock de mulheres, representada por Dakota Fanning no filme sobre a banda, era uma explosão sexual nos anos 70, um ícone da busca da mulher pela libido perdida depois de tantos anos de repressão do desejo.
Desejo, aliás, é o que move a história contada no filme. Com roteiro inspirado no livro de Cherie, vemos meninas que querem ser estrelas do rock. Cada uma tem seus motivos para se levar por este desejo, mas o filme se concentra em apenas duas delas. Uma é Cherie, a outra é a segunda mulher a entrar para a história do Rock and Roll: Joan Jett.
Joan é mais que uma adolescente rebelde. No filme ela é um gênio da música ainda em estado bruto, em busca de uma voz própria. Sua música, sua sexualidade são um caminho de descobertas. As drogas abrem novos horizontes, mas não são seu foco. Seu foco é sua guitarra, que ela usa como veículo explosivo, mais bomb que a Cherry Bomb da música que tocam. Joan quer criar, quer que sua força esteja na música que produz, não no sucesso que tem.
Cherie é linda. Não precisaria de mais nada além disso, mas tem muito. É uma menina da Califórnia que quer mais do que trabalhar em lanchonetes como a irmã gêmea. Ela quer sucesso, quer fugir. Os olhos de Dakota Fanning borrados de maquiagem olhando para cima refletem bem o caminho que escolheu. A fuga, não o amor à música, a levou ao seu destino.



Cherry Bomb, cantada no Japão, com Cherie vestida de lingerie é emblemática. A cena, no filme, não é uma reprodução fiel do que aconteceu no palco naquele dia, um recurso usado ad nauseam (que quer dizer cansativamente, crianças) pelos diretores de filmes sobre bandas, mas reproduz toda a efervescência hormonal das Runaways e, especialmente, de Cherie Currie.
Ela era uma máquina de gerar desejo.  I’m a blond bombshell, diz em Dead End Justice. Jailbait, chave de cadeia. Esta energia, este poder, esta voz estridente cantando com vontade de gozar (é o que diz o produtor enquanto elas ensaiam) são a melhor reprodução do que era a vontade daquela geração. Todas queriam ser Cherry Bombs arround the world, baby.
Os homens? “I Wanna Be Your Dog”, era o que eles cantavam.

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